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Política de Drogas

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A discussão sobre drogas é sempre muito delicada, porque quando se possibilita esse tipo de discussão ela acaba sendo trabalhada apenas no universo da ilegalidade. Assim, as discussões não seguem à outros pontos, pois se limita as questões morais. Porém, as drogas não são apenas ilícitas. Álcool e fumo, por exemplo, têm um consumo imenso no Brasil, além das drogas prescritas – como medicamentos. O Brasil figura entre os maiores consumidores de psicoativos farmacêuticos no mundo. Precisamos falar sobre esse consumo muito alto de drogas, não apenas as demonizadas. Por isso, no dia 30 de outubro iniciamos as discussões sobre esse tema em sala, apresentando o histórico de proibição e legalização de determinadas drogas, as formas que alguns grupos se relacionam e relacionavam com o consumo de determinadas drogas, apresentamos os números do encarceramento em nosso país, relacionando esses números com os procedimentos policiais e todo debate racista que permeia esse tema. Quando falamos

Desmilitarização da Polícia Militar

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   No primeiro semestre de 2017, policiais mataram o maior número de pessoas nos últimos 14 anos no estado de São Paulo se comparado com os primeiros seis meses dos anos anteriores.  Dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP) compilados  por Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram que policiais militares e civis mataram 459 pessoas nos primeiros seis meses do ano, número inferior apenas ao do ano de 2003, quando 487 pessoas foram assassinadas.    Diante desses dados, na ultima segunda-feira (23/10) iniciamos os debates acerca da temática da Desmilitarização da Polícia Militar, o debate empolgou os estudantes, que participaram trazendo relatos pessoais sobre o assunto e que acabou gerando um grande debate em sala.     Nossa discussão foi iniciada com o histórico da Polícia Militar, desde seu antigo nome: Guarda Real da Polícia em 1809, com histórias do período ditatorial no Brasil, estatísticas das mortes causadas por polici

Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina

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Segunda-feira, 25 de setembro de 2017.     Nessa semana, mais precisamente no dia 28 de setembro, é o Dia de luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina , data que foi instituída no 5º Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado em 1999. Desse modo, com estatísticas que mostram a fragilidade de um sistema machista, em que segundo os dados de uma pesquisa feita em 2012 pela OMS, a cada ano morrem cerca de 70 mil mulheres vítimas de abortos inseguros e entre os 20 milhões de abortos inseguros realizados no mundo, 95% acontece em países em desenvolvimento, a maioria desses com leis que criminalizam ou restringem de alguma  forma o aborto.       As discussões foram aprofundadas na nossa cultura, religião e Estado, na tentativa de analisar os discursos institucionais que afetam diretamente o corpo feminino. Os estudantes participaram com relatos e histórias que puderam ser trabalhadas em cada eixo proposto para as discussões. Adicionar legenda

Identidades Feministas

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          Dia 18/09, demos continuidade ao debate sobre o movimento Feminista, apresentando o histórico do movimento que se configura de forma muito plural em cada país, com lutas que atravessam a luta feminina.  Por isso, apresentamos algumas correntes feministas, trabalhamos com alguns nomes do movimento, a fim de associar a luta feminina a outros estudos que se relacionam as muitas formas de opressão social, como classe social, raça, religião, sexualidade, etc.           As políticas de defesa a vida da mulher foram trabalhadas, assim sendo, as Leis nacionais como a Lei n° 13.104/15  do Feminicídio e a Lei nº 11.340  Maria da Penha na tentativa de mostra-las numa perspectiva real, em que se mostram falhas, mas de extrema importância as mulheres. E por fim, exibimos os dados de morte que mostram como uma sociedade machista interfere e mata muitas mulheres diariamente. 

Questões de Gênero: A Insurgência Feminista

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          Na segunda-feira (11/09), iniciamos as discussões sobre feminismo, e o desenvolvimento do tema foi dado a partir do conceito de patriarcado, pois é preciso entender o que nos aprisiona, para que novos caminhos possam fazer sentido.           Parte da intervenção foi conduzida pelas estudantes, que não hesitaram em trazer relatos pessoais, em coletivizar suas pautas e lutas, deixando a intervenção mais colaborativa.

Questões de gênero

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        Ontem as turmas do PIBID (1ºF e 2ºE) tiveram as considerações sobre o questionário aplicado na última segunda-feira (28/08). Em resposta ao questionário, em grande maioria, os estudantes responderam que acham importante a discussão de gênero na escola. No mesmo questionário perguntávamos sobre o movimento LGBT, sobre Feminismo, os papéis de gênero definidos pela sociedade, do estigma de profissão as mulheres transexuais e travestis, sobre homofobia, lesbofobia, transfobia, enfim, o questionário trazia uma série de perguntas que fez os estudantes responderem de acordo com seus saberes e práticas. A intervenção de ontem foi trabalhada elucidando o significado de cada movimento, de cada conceito e fazendo os estudantes entenderem a importância de movimentos que se organizam em defesa dessas vidas.        A intervenção seguiu com o debate sobre as estatísticas que revelam que o Brasil é o quarto país que mais consome material pornográfico de conteúdo teen, lésbico e trans, alé

Questões de gênero: diversidade e sexualidade: A Construção Cultural e Histórica do Gênero

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Na intervenção da última segunda (28/08) trabalhamos a construção do gênero a partir dos aspectos históricos e culturais, considerando o tempo um elemento determinante para tais mudanças, seja cultural ou comportamental. Em conversa com os estudantes criamos uma espécie de linha do tempo, uma estratégia para perceber os fatores externos e influenciadores de cada indivíduo. Os estudantes falaram sobre suas famílias, escola, religião, amigos (...) de modo que, puderam entender suas influencias e perceber também, que a construção do preconceito se dá quando ignoramos todos esses fatores. E ao final da intervenção aplicamos um questionário que trabalhava com questões discutidas em sala, na tentativa de entender, e se aproximar do universo dos estudantes, sobre o que eles já sabiam dos temas e conceitos trabalhados em sala.